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2022-10-18 4 min leitura

O ABC do comportamento Infantil

Analise o comportamento da sua criança para saber como incentivá-la a uma direção positiva.
Os pais sempre querem que os filhos se comportem bem, eles esperam que as crianças sejam inteligentes, engraçadas, educadas e cuidadosas. Existem momentos em que as crianças não são exatamente assim, digamos que, às vezes, as crianças fazem escolhas ruins. Assim, você precisa informar ao seu filho sobre quais comportamentos são aceitáveis ou não.

Antes, é necessário entender a “psicologia por trás” do comportamento da criança e a partir de então, será possível trabalhar a questão. Para as crianças, comportamento é comunicação, é a maneira deles de dizer “Quero isso” ou “Não gosto disso”.

Quando os psicólogos analisam o comportamento, eles o fazem baseado na fórmula ABC: Antecedente (A), Comportamento (Behavior – B) e Consequência (C). Praticamente todos os comportamentos sejam positivos ou negativos seguem esse padrão.

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Antecedente: a soma de eventos ou fatores que contribuíram e desencadearam o comportamento da criança.
Comportamento (Behavior): a resposta que sua criança teve em relação ao antecedente.
Consequência: o que acontece após a manifestação do comportamento que faz com que este se repita ou não.*

Para lidar com questões de comportamento, os pais devem respirar fundo e então começar a refletir sobre o ABC.

  1. Primeiro, considere os antecedentes, ou fatores desencadeadores que levaram ao comportamento. Existem milhares de possibilidades, mas, seguem alguns exemplos de comportamentos conforme a faixa etária da criança:

Bebês (1 a 3 anos): Se ele estiver fazendo birra, considere fome, cansaço ou frustração. Esses são só 3 grandes antecedentes de birras.

Crianças em idade escolar: Quando ele empurra outra criança, descubra se isso ocorreu por tentar chegar primeiro a um lugar, ou pegar um objeto primeiro, ou se foi desencadeado por raiva.

Adolescentes: Se eles começarem a te responder ou falar palavrões, veja se isso tende a ocorrer mais em particular ou quando algum amigo, ou fator específico ocorre.

  1. Foque nas ações específicas que você quer mudar:

Bebês: Se a criança monopoliza um brinquedo e não deixa mais ninguém brincar, foque nas ações relativas a compartilhar: trocar de objeto com outras crianças, se possível dividir com o colega. Aprender a falar “por favor e obrigado(a)”.

Crianças em idade escolar: Se a criança fica frustrada na hora do dever de casa, foque no esforço dela, no momento não foque na nota, nem chantageie a criança.

Adolescentes: Com adolescentes, expressões de desdém e bater portas parecem ser as reações mais comuns. A mudança de comportamento neste nível pode não ocorrer imediatamente, mas você pode insistir no "tente não fazer isso novamente”.

  1. Agora é hora de estabelecer as consequências. Muitos pais vão direto para o castigo, mas existem várias outras consequências em potencial que podem influenciar na recorrência da ação ou não. Seguem algumas sugestões e as explicações do porque elas funcionam:

Muitos pais tendem a colocar imediatamente a criança para pensar. Mas, isso só vai funcionar se os momentos de bom comportamento forem valorizados pelos pais. Com os bebês essa é a melhor estratégia para que o momento de pensar faça sentido.

Tire vantagem da tendência das crianças em imitar os adultos, praticando os atos de bom comportamento. Se a criança fizer algo que você não quer que ela faça, porque viu você fazendo, explique que você não quer que ela faça e então certifique-se de que você também não vai mais fazer isso.

Use frases com quando/ação desejada pela criança: Quando você acabar de guardar os brinquedos, poderemos ir ao parque. Isso é bom, porque é uma ordem fácil de ser seguida e também um reforço para o bom comportamento. Estabeleça limites, regras e expectativas consistentes, para que a criança saiba o que acontece se ela agir de certa maneira.

A criança já deu birra em uma sala vazia? Esperou para fazer cara de desdém até que você estivesse observando? O objetivo básico deste tipo de comportamento é chamar atenção. Às vezes, ignorar pode ser uma boa tática.

Não caia na armadilha! Pois se fizer isso o comportamento para chamar a atenção certamente irá se repetir.

No caso de você estabelecer um castigo, faça- o imediatamente e de modo específico e de preferência dentro do contexto do comportamento que você está tentando parar. Não exagere por que está com raiva.

Valorize o comportamento positivo sempre que o veja, pois o ABC se aplica nesses casos também. Quando sua criança recebe reforço positivo por ter agido de maneira correta ela tenderá a continuar agindo deste modo.

Fonte : https://www.psychologytoday.com/us/blog/stress-free-discipline/201509/the-abcs-child-behavior
Au, Sarah; Stavinoha, Peter. Stress-Free Discipline: Simple Strategies for Handling Common Behavior ProblemsPaperback– April 1, 201

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